terça-feira, 2 de setembro de 2008

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Nada cor de rosa

E a discussão sobre a lei proposta pelo senador Eduardo Azeredo continua dando pano pra manga.

O livre acesso e o anonimato são marcas características da internet. É claro, como apontado pelo blog Olha o Migué, que existem aqueles que se utilizam dessa liberdade para fazer coisas erradas, como roubar dados bancários e outras informações confidenciais e até praticar crimes de pedofilia. Mas é justo que todos os usuários paguem por isso? Não estamos dizendo não devam existir certas leis que regulem a utilização da internet. E parece que isso já é algo discutido em outros lugares do mundo. Outro dia mesmo, numa reunião do Gris - Grupo de Imagem e Sociabilidade - ouvi dizer que nos EUA também existe um projeto para regular o uso da rede. A proposta é que as provedoras de internet passem a identificar os conteúdos baixados pelos usuários. Caso ele tente fazer download de filmes, músicas ou outros conteúdos protegidos por direitos autorais, a operadora teria como impedir. Sem discutir a validade dessa proposta, mas é fato que a internet precisa de algum tipo de regulação. O difícil é fazer isso sem ferir a liberdade dos usuários.

Uma das coisas que mais me incomoda na lei proposta pelo senador Azeredo é a burocracia. Os procedimentos para implantar tal medida são extremamente burocráticos, tanto para os usuários como para as provedoras de internet. Os serviços provavelmente teriam seus preços aumentados... Além disso, como seria a fiscalização? É como disseram os meninos do Kinotícia: "Todas essas medidas são atos de censura e restrição à liberdade. É uma desculpa mal formulada para combater a pirataria". Mas ao que parece, segundo o blog Bizarros e Besouros, esse projeto de lei não trata da distribuição de arquivos piratas.

A única coisa que podemos afirmar é que, se o projeto for aprovado, as disciplinas propostas pelo blog Comuniação Anti-Social irão bombar! Aliás, ótimo o post dos meninos, vale a pena conferir.